domingo, 20 de maio de 2007

É o agnosticismo uma fuga?

Um tema difícil e complicado para se falar, pois se confunde com ateísmo e com ceticismo. Por vezes é visto como o ceticismo do conceito de deus, e assim como no ceticismo não se acredita em deus nem no sobrenatural. Sendo o agnostíco alguém que não acredita em deus se confunde ao ateísmo.

Temos também o agnosticismo teísta, embora seja mais teórico do que prático. Seria uma pessoa de pouca fé em deus. Mais precisamento alguém sem fé em deus, mas que acredita na possibilidade de existir deus. E assim se distingue um agnóstico ateu de um agnóstico teísta, pela possibilidade maior ou menor de deus existir.

Eu me considero ateu por não admitir possibilidades de deus existir, e não deixo de ser cético por isso, pois dentre as possibilidades que conheço não vejo lógica mas estou aberto a discussão e ao diálogo sobre o conceito de deus e sobre a sua suposta existência.

O me incomoda no agnosticismo é a falta de posicionamento quanto a existência ou não de deus. Falar da impossibilidade de concluir sobre a existência de deus não faz com que não possa ser ateu ou teísta, e o irrelevante é se o tema é impossível de ser concluído, dizer isso não é um posicionamento me parece mais uma fuga.

E assim que vejo o agnosticismo em muitos casos, quanto acontece um debate ou discussão sobre deus sempre tem alguém a se dizer agnóstico e que não é possível ter uma conclusão. Ser agnóstico é não precisar tomar partido numa discussão sobre deus.

Historicamente foi assim que surgiu o agnosticismo, com Thomas Huxley cunhando esse termo e deixando o tema deus de lado para poder fazer a defesa da teoria da evolução de Darwin. Ele fugiu do tema deus e se ateve ao tema biologia, afastou a fantasia da gnose teísta para mostrar a realidade da “gnose” científica.

E o agnosticismo falha ao deixar margens para a crença em deus, em admitir a possibilidade da existência de uma divindade. Se os teístas são ateus em relação a outros deuses menos no que acreditam, o agnóstico ateu é teísta em relação ao deus que acredita ter possibilidade de existir.


Este é um artigo para o debate interblogues cujo tema é “Será o agnosticismo mais racional que o ateísmo?”

27 comentários:

Catellius disse...

Muito bem, Adriano!

É aquela velha questão: você é agnóstico em relação a Odin? Não. Em relação a fadas no jardim? Tampouco.
Aquele que se define agnóstico é, no fim das contas, um ateu que não quer "sair do armário" para não sofrer algum tipo de retaliação em sua comunidade.
Um grande abraço
Catellius

Helder Sanches disse...

Adriano,

Obrigado pela sua participação. É minha intenção, após a data limite para a participação no debate, comentar no meu blogue todas as participações. Entretanto, pode encontrar no meu site a ligação para todos os artigos participantes no debate.

Um abraço.

Fiat Inquisitio disse...

Muito legal, concordo com você.
Quando puder visite o meu blog...
ateupraticante.blogspot.com

Unknown disse...

Eu devo ser uma agnóstica um tanto desatualizada então ;)... pois nunca me pus em posição de ser mais ou menos teísta ou cética dependendo da divindidade ou mitologia referida.

Considero-me agnóstica não por um desejo consciente ou inconsciente de evitar reprimendas sociais, mas porque acredito ser um nível ideal de ceticismo para mim.

Não acredito em nenhum deus ou fenônemo sobrenatural, independente da origem.
Mas também não nego a possibilidade de que a existência de tais possa vir a ser provada (afinal, uma coisa é desacreditar, outra é ignorar)mas de novo, nem mais pra uns nem menos pra outros.

Não vejo do que estaria fugindo aí?

Hmm... mas também, qual a utilidade de nomenclaturas de qualquer efeito hoje em dia? :P

André disse...

A definição é errada. De princípio, agnosticismo ateísta ou teísta são rótulos dados por pessoas de fora, não pelos agn[osticos.

O agnosticismo se refere a não se posicionar definitivamentesobre o conceito de divindade (e não simplesmente Deus).

Agnósticos admitem a possibilidade de haver um deus qualquer. Mas, uma possibilidade remete a um sim ou não. Logo, também admitem que possa não haver deus nenhum.

O conceito, portanto, torna-se irrelevante para o agnóstico. Enquanto que os ateus se posicionam em não acreditar em deus nenhum. O que os faz ter essa certeza? A falta de provas? Bom, até recentemente não havia provas da existência do DNA. Ele não existe?

Até pouco tempo achava-se que haviam canais em Marte. Existem estes canais? A ciência caminha em busca de provas, mas provas sobre coisas inerentes ao nosso universo. Algo que está além das raias de nossa realidade dimensional não pode ser metodologicamente provado. Só sobra a dúvida.

Quer deus (qq um deles) exista(m) ou não, não fará diferença ao agnóstico.

É fácil dizer: "Deus não existe".

Cabe ao postulante de tal coisa o ônus da prova.

"Só acreditarei em Deus o dia que ele aparecer na minha frente"

Eu posso dizer: Só acreditarei em uma Lula Gigante qdo ela se materializar na minha frente. Fotos? Bom, existe photoshop pra isso. Depoimentos? As igrejas estão lotadas. Provas? Ahhh, mas lulas pertencem ao nosso mundo natural. Deus, não. hehehe

Espero ter elucidado e convido-os para uma visita ao meu blog Ceticismo, Ciência & Tecnologia.

Abraços.

Rafael disse...

Estou com a wild_essenza ela falou tudo que eu ia postar...

Anônimo disse...

Bom, essa questão sempre acaba esbarrando justamente em se devemos considerar o agnosticismo uma fuga, ou não. Mas o que devemos entender é que "falta de posicionamento" pode ser, de fato, o único posicionamento sensato em relação a alguma coisa. A verdade é que "não escolher" é também uma escolha tão válida quanto qualquer outra, e tem suas implicações e motivações.

Vou dar um exemplo bem prático. Alguém aparece com uma caixa, e me pergunta: "você acredita que existe um carro de brinquedo dentro dessa caixa"? Eu posso responder isso de diversas formas. Posso dizer, "sim, eu acredito". Ou também, "não, eu não acredito". Posso até dizer que "eu acredito que não há carro algum"! Mas eu posso também dizer que "não sei dizer se acredito ou não".

A última opção é o agnóstico. E porque ele diria isso? Oras, ele julga que tanto é possível que tal carro exista, como que não exista. Não há nenhuma evidência empírica ou lógica que determine que não pode existir tal carrinho. Eu poderia portanto, acreditar ou não. Mas "não acreditar" (que, sim, é diferente de negar) não é uma posição "neutra". Se você "não acredita", é porque você julga que não há razão para acreditar, o que é um juízo de valor.

Um agnóstico questiona até isso. Ele pensa que podem sim existir motivos para se crer - embora nada definitivo. A diferença crucial é que para o agnóstico, até mesmo tomar uma posição de "não crença" é algo precipitado. Ao não acreditar, você já toma uma posição a respeito das informações existentes. Ao não julgar, você assume que uma tomada de posição sobre o assunto é algo que vai além do que sabemos sobre ele.

Eu, por exemplo, sou um agnóstico em relação a existência de vida em Marte. Nem acredito, nem nego, e nem deixo de acreditar. Simplesmente, não tenho como saber nada sobre isso, está além de minha capacidade tomar qualquer posicionamento. E isso não é uma fuga, é a constatação que sabemos muito pouco sobre o assunto para se posicionar sobre ele - o que é verdade. E é a mesma coisa em relação a Deus.

No entanto, ser agnóstico não significa que você deve necessariamente aceitar *qualquer* noção de divindade, esse é um erro comum. Você pode muito bem ser um agnóstico, mas ser um ateu em relação ao Deus cristão. Na verdade, eu *nego* categoricamente a existência desse ser, e não deixo de ser agnóstico por isso. O que eu não nego, é a possível existência de algum tipo de divindade, que não tem porque ser necessariamente a cristã, ou qualquer outra.

Renan disse...

Hmm... rotular nesse caso não tem muita utilidade, não acha?

Eu não acredito que seja possível chegar à resposta da existência ou não de um ou mais deuses, ou do que quer que tenha produzido o todo.

E não por estar em cima do muro, ou por ser um "ateu que não saiu do armário". Acho que podem dizer que sou ateu também. Não acredito em divindades. Nem desacredito. O que acredito é que alguma coisa responsável pela criação do... todo, seguiria uma lógica tão incompreensível para nós que mesmo existindo, não seria possível detectar e provar sua existência.

Ah, acabei de ler o post do André... é isso aí, concordo com o que ele disse.

Pessoalmente, pra mim, não me interessa "ganhar" nessa questão. Acho chato me pedirem um posicionamento sobre algo que não tenho condições de provar. Pra mim, os ateus tem tanta razão sobre divindades no universo quanto o Papa, meu tio Zé, ou uma formiga.

Unknown disse...

Discordo.

Sou agnóstico, e já me considerei ateu outrora. Isso não quer dizer que tenha medo de "sair do armário", porque "já sai uma vez".

Após alguns anos de reflexões passei, aos poucos, de ateu para agnóstico, ao cogitar que certos eventos poderiam ser evidencias da existência de uma entidade metafísica, não necessariamente antropomórfica, que eu considero como deus.

De fato, é impossível ter conhecimento absoluto sobre tudo, como p. ex., saber se Odin existe ou não.

Mas diferente de Odin, Pé Grande, duendes, fadas etc., deus é uma figura que funciona como resposta para uma série de questões para as quais o homem não encontra explicação, tais como a ordem perfeita das coisas, o sentido da vida, etc...

Não há razão que justifique a possibilidade de existência de um duende, de outro lado, há razões que justifiquem a probabilidade de existência de Deus, embora seja impossível provar que ele exista... ou não.

Enquanto o ateu tem certeza que deus não existe, o agnóstico considera isso, dentro de um grande número de variáveis, algo possível, embora improvável (no sentido de não ser passível de prova).

Outra coisa, existe sim o agnóstico teísta ou ateísta.

Ábia Costa disse...

Oi Adriano, gostei de sua postagem, porém quero lhe dizer algo.
Sou agnóstica ateísta, pois admito que não há a posibilidade de se chegar a um conhecimento se existe ou não um deus, mas tbm não acredito em tal existência, com relação ao agnosticismo deixar margem para uma possível existência divina, a própria ciência faz o mesmo.
Não faz parte de minha personalidade ficar "em cima do muro" porém existem coisas que não consigo responder, por isso optei pelo agnosticismo, mas o ateísta.

mil bjinhus
adorei seu blog.

http://www.vivendoeconstruindo.blogspot.com/

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Beto disse...

Estou com a wild_essenza

Unknown disse...

Coloque 10 pedras enumeradas dentro de uma caixa e tente atravez de sorteio tirar uma combinaçao d 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10--- sabe quantas tentativas seriam necessarias? assim eu lhes pergunto, levando em consideraçao todo complexo existente no mundo em q vivemos onde detalhes q nem mesmo podem ser vistos a olho nu nao podem sofrer qualquer tipo d alteraçao para q continue em perfeito funcionamento, combinaçoes q sao atribuidas ao acaso por ateus e ai faço outra pergunta,quem tem mais fé? o ateu ou o religioso? é por isso q em minha opiniao o Agnostico ainda é o ser mais sensato! Se alguem se aproxima com uma caixa selada e me pergunta o q tem dentro o q eu respondo? o agnostico diz q é impossivel saber o q tem dentro da caixa pois nao tem visao d raio-x, o Ateu dira q nao tem nada! rs

Ana Suzuki disse...

Não tenho partido político, não torço por nenhum time de futebol e além de tudo sou agnóstica (teísta). Estou em cima do muro? Estou sim, porque nada me diz que tal partido é impoluto, nem que tal time de futebol é o melhor, nem que Deus é bom. Olhando a situação do Japão pós tsunami, por exemplo, fico em dúvida. Esse tal Deus nos inventou pra que? Pra ver filmes como os de Hollyood, para distrair-se à nossa custa? Não sei.

silvia disse...

Olhem para céu,olhem para o mar,vocês acham que quem fez isso tudo?O homem,a ciência?Foi DEUS!!!!

Priscila disse...

Pode até ser uma fuga, mas e daí? :)

Qual é o problema, essencialmente, em fugir de um debate que não acabará nunca e que só gera discórdia? Eu é que não quero consumir minha existência pirando se Deus existe ou não, então virei agnóstica teísta com muito orgulho. Não me sinto na *obrigação* de ter um posicionamento. :)

Abraços!

Paulo César Pacheco disse...

Sou agnóstico porque não creio em religiões. Criei para mim uma definição da vida cuja filosofia atende, por hora, minha lógica, embora não a explique: a vida é muito mágica para ser obra de um mero acaso, mas também é muito lógica para ser obra de um passe de mágica. Sou um apaixonado pela vida no seu todo, desde o musgo, ao inseto, ao grande animal. Não posso dizer ao certo se existe um deus, mas posso com certeza afirmar que, se ele existe, não é possível que seja como as religiões o mostram. Nunca deixei de me abrir a informações. Nunca estarei fechado numa opinião achando-a imutável.

Gabriel Frederico disse...

Eu diria que agnostismo tem um grande potencial, uma vez que ele tranforma a discussão entre ateus e teistas em algo simples. Deus pode existir tanto quanto não pode, qualquer que seja resposta, não importa, porque nunca saberemos.
É simples, e tudo que simplifica é algo que realmente vale a pena nesse mundo complexo em que vivemos.

Jonniew disse...

O Problema Central é a falta de conhecimento da etimologia e da hermeneutica com que o ateu fala dos agnósticos.
Analisaremos as palavras primeiramente quanto a sua estrutura.
Ateu NAO É NADA DISSO QUE VOCES PENSAM SER. O prefixo "a" significa indiferença, nao significa negacao! A negacao é traduzida pelo prefixo "i". Ex: Imoral: xingar uma pessoa de bem; Amoral: beber água (nao entra no mérito da moralidade) compreendem?
Mas enfim, vamos usar o termo leigo ateu do jeito (errado) como ele é entendido.
Ateu é aquele que tem CERTEZA CONVICTA de que Deus nao existe. Isso me parece um pouco arrogante, pois é evidente que é uma afirmacao MUITO carente de provas, TAO CARENTE QUANTO a afirmacao de um teista que tem CERTEZA CONVICTA de que Deus existe.
NAO EXISTE uma necessidade vital de se posicionar a respeito de tudo NAO! Isso é coisa do ser humano, que é tao pequeno, que acha que pode formar concretude sobre tudo. ORA é muita prepotencia minha, por exemplo, afirmar que a FRANÇA é um país pessimo, se eu nunca fui la e nao conheco a nacao de perto. Como eu nao tenho conhecimento do fato, o mais racional é que eu me abstenha do assunto. É isso que faz um agnostico, se abstem da conviccao "racional" da existencia ou nao de DEUS, por que sabe que seu conhecimento é limitado puntualmente.
Definitivamente nao é uma fuga. O agnostico simplesmente nao ve necessidade nem suficiencia probatória para se posicionar quanto à existencia ou nao de Deus.
Faz ele muito bem. (como eu)

Ana Suzuki disse...

Em questões filosóicas, sou pragmática. Inventei uma religião para mim, já que as dos outros me deixavam exasperada e a ciência também. Acredito que haja uma energia que permeia o universo, mas distribuída em vários planos de existência, invisíveis para nós como, por exemplo, as ondas de rádio (só que não obedientes como esta). Tal energia pode ser usada para o mal ou para o bem e contudo, dada a fragilidade humana, melhor que seja para o bem, melhor que haja união, fraternidade. A explicação que adotei para o mundo é darwiniana, mas não exclui a evolução espiritual, paralela à evolução animal. Quando eu for muito inadequada para este planeta, quem sabe vou de mala e cuia para um plano melhor. E dali, depois de um longo estágio, para outro melhor ainda. Tudo vai depender da minha qualidade vibratória. Enfim, sou uma reencarnacionista que não se adequou ao esoterismo ou ao espiritismo. Mas, como nada sabemos de verdade sobre o além, pode ser que eu esteja errada e a morte seja simplesmente o fim. Neste caso, não sou agnóstica, sou cética. A energia que menciono não é o Deus bíblico,
é pura vibração.

Guilherme Salles disse...

Olá, não admito agnosticismo uma fulga. Fui durante muito tempo católico, depois percebi a burrice que fazia prendendo minha crença em religiões e me tornei ateu. Hoje, percebi que igual burrice seria prender a minha cabeça em uma descrença. Me assumi agnóstico hoje por acreditar que é o melhor meio para manter minha mente livre para me questionar sobre o assunto. Vale pautar que hoje não acredito em Deus, mas isto não me faz um descrente por completo, não acredito em Deus porque a referência de sua existência se baseia em teorias e não em provações científicas, portanto não é válido para mim acreditar na existência da divindade. Entretanto, estou aberto a acreditar também, se surgir provas concretas de sua existência.

J.C. De Lucca disse...

Só pra constar, agnóstico, no estudo etimológico da palavra, significa aquele que nega uma verdade. Não é só sobre divindades. Nego qualquer forma de conhecimento que não se aplique a prova. Rótulos a parte, é um sinônimo para cético, que significa aquele que observa. Somos empiristas por excelência. Se o agnosticismo e o ceticismo são uma fuga, então todo método empírico de fato o é, e afirmo que é a fuga da ignorância e da discriminação. Antes de apontar os seus dedinhos em qualquer direção, seja cético, ou agnóstico, estude um pouco de terminologia para evitar ser rotulado e rotular. O mundo está cheio de pseudopensadores que são tão bons qto profetas. FUJA DISSO BUSCANDO VERDADEIRAS RESPOSTAS, E NÃO SUPOSIÇÕES.

Unknown disse...

Me chamo Eliel e completarei 21 anos de idade nessa quinta-feira. Há alguns meses venho percebendo que sou agnóstico, ao perceber, comecei a pesquisar sobre tal assunto e tive a certeza de que era agnóstico 100%. Eu penso que para uma pessoa ser agnóstica ou ateu, isso é uma coisa que percebe com o tempo. Analisando pelo ponto de vista, desde de pequeno sempre tive dúvidas em relação a existência de muitas teorias, não só a de "Deus". Esse Deus que é ensinado para nós desde de pequeno, esse eu não acredito, mas também não descarto a existência de algo além, acima da inteligência humana, terrestre. Isso é ser agnóstico, ser sincero agora virou sinônimo para ficar em cima do muro? O_o

LDM disse...

A vida é bela quando é bem vivida.
Cada Individuo traça um estilo de vida, um modelo de vida mais adequado para ele, a vida de pessoa não é um debate para se discutir ou produto para se negociar como fazem certos Psicopatas… nem a Igreja não tem o direito de decidir o que é bom e o que não é bom para as pessoas. As Igrejas fazem mais do que deviam fazer, as Igrejas tem Deus como o seu defensor Virtual, violam em nome dele, pedofilia em nome dele, castigam em nome dele, em fim, e sopram que nem ratos….
Porque temos que viver na base de condições e advertências, qualquer coisa, vais queimar no Inferno, se não fizer isto e aquilo vais directo para Inferno, qualquer coisinha vais ser julgado(a) e castigado(a) ou não vais pra o paraíso, fodam se, por acaso alguém já esteve morto uma vez para me contar como é lá no Inferno ou paraíso, e se já esteve no paraíso e porque voltou se a vida lá esta um Mar de Rosas…
Deus vê tudo e por vezes não vê nada…Ele esta em todo lado, na igreja, no boato, no bar, no puteiro, na discoteca etc…esta em todo lado ele vê tudo que acontece e não vem nada que não acontece… Eu acho que cada um é Deus de si mesmo, eu sou Deus de mim mesmo, e porque irei querer mais um para lhe adorar.
Interactivos: luisernestomarime@gmail.com/luisdevilmetal@yahoo.com

Unknown disse...

Muito pelo contrário, sou agnóstico teísta empírico existencialista, me posiciono dessa forma porque considero um desperdício de energia discutir sobre algo que não pode ser provado, então me abstenho, mas vejo a religião com bons olhos aos que se beneficiam dela, muito melhor do que vejo ateístas que advogam pelo fim da religião, pouco importando com a necessidade intrínseca de algumas pessoas a se apagarem a alguma verdade maior.

Unknown disse...

Muito pelo contrário, sou agnóstico teísta empírico existencialista, me posiciono dessa forma porque considero um desperdício de energia discutir sobre algo que não pode ser provado, então me abstenho, mas vejo a religião com bons olhos aos que se beneficiam dela, muito melhor do que vejo ateístas que advogam pelo fim da religião, pouco importando com a necessidade intrínseca de algumas pessoas a se apagarem a alguma verdade maior.

Unknown disse...

Acredito que o agnóstico verdadeiro é aquele que não declina nem para um lado nem para o outro, quando assim for é porque deixou de ser. acabei de criar um blog para debate inteligente sobre o tema; https://nomundoagnostico.blogspot.com.br